15/3, segunda-feira
Jo 11.25-26
25 Disse-lhe Jesus: “Eu sou a ressurreição e a vida. Aquele que crê em mim, ainda que morra, viverá; 26 e quem vive e crê em mim, não morrerá eternamente. Você crê nisso?
Ap 1.17-18
17 Quando o vi, caí aos seus pés como morto. Então ele colocou sua mão direita sobre mim e disse: “Não tenha medo. Eu sou o primeiro e o último. 18 Sou aquele que vive. Estive morto mas agora estou vivo para todo o sempre! E tenho as chaves da morte e do Hades.
Lc 24.39; Atos 2.24,27
O que se quer dizer com a ressurreição de Jesus Cristo? Como deveríamos imaginar o Senhor ressurreto?
Para esclarecer, vejamos as seguintes declarações:
1. O Senhor ressurreto não é apenas uma influência que sobreviveu.
Jesus não simplesmente alguém que sobreviveu à morte, como se fosse um fantasma.
“Ressurreição” também não significa a mera sobrevivência de uma influência.
Mas a grande declaração do Novo Testamento não é que “ele vive”, mas que “ele ressuscitou”. A ressurreição só passou a ser uma experiência para nós porque ela foi, acima de tudo, um evento que realmente inaugurou uma nova ordem de realidade.
2. O Senhor ressurreto não é um cadáver ressuscitado
Ressurreição significa muito mais do que fazer alguém voltar à vida.
A ressurreição de Jesus não foi uma ressuscitação. Ele não foi acordado de um desmaio ou de um coma, nem foi trazido de volta a esta vida, sendo-lhe necessário morrer novamente.
O corpo de Jesus foi elevado a um novo nível de existência, em que ele já não era mais mortal, mas estava “vivo pelos séculos dos séculos”
3. O Senhor ressurreto não é uma religião resgatada na experiência dos discípulos
Há quem diga que a ressurreição não foi um evento, mas uma experiência de fé dos discípulos; não foi a ressurreição histórica e objetiva de Jesus dentre os mortos, mas sim um resgate pessoal e subjetivo da fé nos corações e mentes dos seus seguidores.
A verdade é que a experiência fé dos discípulos se baseou no evento real da ressurreição de Cristo dentre os mortos.
4. O Senhor ressurreto não é apenas uma personalidade desenvolvida
Há quem pense na ressurreição como uma “explosão” da personalidade de Jesus, como o “estabelecimento”, “liberação” ou “explosão” dessa sua personalidade. Nesse caso, a ressurreição seria uma espécie de evento, mesmo não tendo envolvido o seu corpo. Assim, há o fato de Jesus “ter ressuscitado” e “estar vivo”, só que no presente a sua personalidade não está encarnada (a não ser na igreja).
Esse não e testemunho dos apóstolos no Novo Testamento. O que o evangelho testifica é que a ressurreição de Jesus venceu a morte do seu Corpo físico.
5. O Senhor ressurreto não é meramente uma experiência ativa do Espírito
Há também quem pense que deveríamos ver a ressurreição como uma experiência presente e não um evento passado, e especialmente como uma experiência do Espírito. Portanto, a fé pascal “implica uma experiência pós-morte de encontro com o Cristo ressurreto”, que é conhecido como o Espírito. E nós chegamos a reconhecer o verdadeiro Espírito de Jesus pelo fato de que ele continua a manifestar hoje na comunhão cristã o mesmo amor autodoador que expressou na cruz.
Entretanto, por mais engenhosa que seja essa tentativa de reconstituição, ela não parece conferir com os dados do Novo Testamento.
6. O Senhor ressurreto é uma pessoa transformada
A prova apresentada nos Evangelhos é que, tanto antes como depois da ressurreição, Jesus é a mesma pessoa, com a mesma identidade, só que a ressurreição lhe deu um corpo glorificado, transfigurado e transformado.
A ressurreição foi um ato de Deus, através do qual ele interferiu no processo natural de corrupção e decomposição, resgatou Jesus do reino da morte e transformou seu corpo em um novo veículo para sua personalidade, dotando-o de novos poderes e conferindo-lhe imortalidade.
Em 1Coríntios 15, vemos o fato e a natureza da ressurreição. O evangelho original, que Paulo “recebeu” (versículo 3), e no qual ele e todos os outros criam (versículo 11), faz quatro afirmações, a saber, que:
- “Cristo morreu…,
- foi sepultado,
- ressuscitou ao terceiro dia, e
- apareceu…”.
A partir disso, temos dois aspectos claros da ressurreição:
- Foi um evento histórico e objetivo. Só se tornou uma série de experiências porque antes foi um evento.
- A ressurreição foi um evento físico: ela envolveu o corpo de Jesus.
É verdade que o corpo morto e sepultado de Jesus, ao “ressuscitar”, modificou-se neste processo. O que estamos vendo não é uma ressuscitação (em que ele foi ressuscitado em corpo, mas não transformado), nem uma vida além-túmulo (em que ele se transformou em espírito, mas de maneira alguma ressuscitou em corpo), mas, sim, uma ressurreição (em que ele ressuscitou e se transformou, simultaneamente).
ORE:
- Louvando a Deus pela realidade da ressurreição de Jesus.
- Louvando a Deus pela revelação dessa verdade para você.
ORE POR:
- Livia e Família;
- Pr. Haydene e Leila;
- Miss. Renata Santos Cruz – Radical Cristolândia;
- Miss. Rodolfo Mastrapa Molina – Cuba;
- Congregação Batista em Colinas do Sul – João Pessoa;
- Fim da exploração do trabalho contra adolescentes;
- Hosp. da Polícia Militar General Edson Ramalho
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