9/4, sexta-feira

Como cristãos, nós não devemos ser, nem tão emocionais que nunca cheguemos a pensar, nem tão intelectuais que nunca consigamos sentir. Deus nos fez seres humanos, e um ser humano é, por criação, tanto racional como emocional.

Mas, como é que se estabelece a relação entre a nossa mente e as nossas emoções? Existem duas relações específicas que são enfatizadas pelas Escrituras, e nas quais é a mente que exerce o papel principal. Mas elas são também complementares, no sentido de que a primeira é negativa, e a segunda, positiva.

A mente controla as emoções, ou pelo menos deveria fazê-lo

Sempre houve quem defendesse a expressão livre e irrestrita das emoções humanas. Baco, por exemplo, que os gregos chamavam de Dionísio, era cultuado em orgias de vinho, dança e sexo. Em nossos dias, o freudianismo popular, que ainda não captou inteiramente o que Freud queria dizer com “repressão”, tem ensinado o perigo de reprimir as nossas emoções. E certas formas de existencialismo reforçam essas ideias dizendo que a nossa verdadeira autenticidade reside em sermos nós mesmos e em nos expressarmos como tal.

Mas os cristãos não podem deixar-se guiar por tais ensinamentos, dando livre curso a suas emoções, pois todo o nosso ser humano foi corrompido e deturpado pelo pecado original — inclusive as nossas emoções. Elas são ambíguas porque nós somos ambíguos. Algumas são boas, mas outras são más, e precisamos aprender a distinguir umas das outras.

As emoções podem ser deturpadas pelo egoísmo e nunca deveríamos ceder a nenhuma delas sem primeiro examinarmos a nós mesmos. A mente tem de ser crítica em relação às emoções.

A mente estimula as emoções

Só quando nós refletimos na verdade é que o nosso coração “arde”, como aconteceu com os discípulos de Emaús na tarde do Domingo de Páscoa.

Lc 24.32

Perguntaram-se um ao outro: “Não estavam ardendo os nossos corações dentro de nós, enquanto ele nos falava no caminho e nos expunha as Escrituras? “

Não existe “fogo” que “acenda” tanto o nosso coração como enxergar a verdade. Como diz F. W. Faber, “o melhor combustível para a devoção é uma teologia profunda; ele pega fogo na hora e, uma vez acesa a chama, continua queimando durante muito tempo” (Citado por Ralph G. Turnbull em A Minister’s Obstacles, 1946; Baker, 1972)

2Co 5.14

Pois o amor de Cristo nos constrange, porque estamos convencidos de que um morreu por todos; logo, todos morreram.

Literalmente, ele nos “encurrala” ou “não nos deixa escolha”, de forma que a nossa vida tem quer ser vivida para ele. Mas como é que o amor de Cristo nos constrange ou nos impulsiona?

É através de certas convicções que o amor de Cristo aperta o cerco em volta de nós. Em suma, é porque recebemos a nossa vida do Cristo crucificado e ressurreto, que nos apercebemos de que devemos viver para ele. É quando refletimos sobre esta lógica que as brasas do amor dentro de nós se transformam em chamas.

ORE:

  • Para que sua mente e emoções estejam em completo equilíbrio sob a direção do Espírito Santo.

ORE POR:

  • Risonaldo e Família;
  • Ev Ronaldo e Elissandra (IEB Paripe)
  • Miss. Carlos Alberto Batista da Silva Júnior – Radical Sul;
  • Miss. Shahid Masih – Ásia;
  • Congregação Batista em Mulungu;
  • Fim dos roubos;
  • Que as Famílias se convertam ao Senhor

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