Há uma ampla variedade de ministérios cristãos

É por isso que “ministério” significa “ser0viço”, e há muitas e diferentes maneiras pelas quais nós podemos servir a Deus e às pessoas.

Atos 6.1-4 provê uma sólida base bíblica para esta convicção.

Atos 6.1-4

1 Naqueles dias, crescendo o número de discípulos, os judeus de fala grega entre eles queixaram-se dos judeus de fala hebraica, porque suas viúvas estavam sendo esquecidas na distribuição diária de alimento. 2 Por isso os Doze reuniram todos os discípulos e disseram: “Não é certo negligenciarmos o ministério da palavra de Deus, a fim de servir às mesas. 3 Irmãos, escolham entre vocês sete homens de bom testemunho, cheios do Espírito e de sabedoria. Passaremos a eles essa tarefa 4 e nos dedicaremos à oração e ao ministério da palavra”.

Uma dissensão étnica e cultural estava dividindo a igreja de Jerusalém. Os “judeus gregos” reclamavam contra os “judeus hebreus”, dizendo que suas viúvas estavam sendo discriminadas na distribuição diária da comida. E aí os apóstolos acabaram se envolvendo nessa briga; ela estava ocupando uma grande parte do seu tempo e ameaçava desviá-los do seu papel de pregar e ensinar, o qual lhes havia sido designado por Jesus. Assim eles, sabiamente, convocaram uma reunião da igreja e disseram: “Não é razoável que nós abandonemos a palavra de Deus para servir [diakonein] às mesas.” Então eles pediram à igreja que escolhesse sete homens para essa responsabilidade, enquanto que, acrescentaram os apóstolos, “quanto a nós, nos consagraremos à oração e ao ministério [diakonia] da palavra”.

É essencial notar que, tanto para distribuir a comida como para ensinar a palavra, o termo usado aqui é “ministério” (diakonia). Na verdade, ambos eram ministérios cristãos, podendo ser ministério cristão de tempo integral, e ambos requeriam, para desempenhá-los, pessoas cheias do Espírito Santo. A única diferença é que uma atividade era ministério pastoral, e a outra, social. Não ocorre que uma fosse ministério e a outra, não; nem que uma fosse espiritual e a outra, secular; nem que uma fosse superior e a outra, inferior. Ocorria simplesmente que Cristo havia chamado os doze para o ministério da palavra e os sete pura o ministério das mesas.

Há quem pense nas diferentes vocações ou ministérios como se constituíssem uma hierarquia ou pirâmide:

  • Lá em cima, no topo da pirâmide, o missionário transcultural. Quem amasse a Cristo de verdade acabaria juntando-se às suas fileiras além-mar.
  • Caso não fosse tão apaixonado assim, ficaria em casa e viraria pastor.
  • E se a minha aspiração nem chegasse a tanto, eu provavelmente seria um doutor ou professor.
  • Se alguém decidir entrar no mundo dos negócios, política ou comunicações, não estaria muito longe de se perder!

Ser pastor ou missionário é um privilégio maravilhoso, se Deus nos chama para isso. Mas é igualmente maravilhoso ser um advogado, industrial, político, gerente ou assistente social, ser um filmador, um jornalista ou uma dona de casa cristã, se Deus nos chama para isso.

Conforme Romanos 13.4, um oficial de estado (seja ele um legislador, magistrado ou policial) é tão “ministro de Deus” (diakonos theou) quanto um pastor. O que precisamos rejeitar é a hierarquia; é a pirâmide que temos de demolir.

Obviamente, ainda existe uma necessidade de missionários autênticos, homens e mulheres que se caracterizem sobretudo pela humildade — por exemplo, a humildade de abdicar do imperialismo cultural e identificar-se com outra cultura, a humildade de trabalhar sob a liderança de uma igreja nacional, a humildade de servir às necessidades que o próprio povo sente (sejam elas sociais ou evangelísticas) e a humildade de confiar no Espírito Santo como o seu principal comunicador. A evangelização continua no topo da agenda da igreja. Há também uma grande necessidade de pastores para ensinar a Palavra de Deus.

Ao mesmo tempo, é gritante a necessidade de cristãos, tanto homens como mulheres, que vejam o seu trabalho diário como seu ministério cristão prioritário e que estejam decididos a impregnar o seu contexto secular a fim de ganhá-lo para Cristo.

Precisamos de cristãos envolvidos em negócios e na indústria, que priorizem o “serviço ao público” como o alvo principal de sua declaração “missionária”, que sejam ousados em fazer experiências nas áreas de relações de trabalho, participação dos trabalhadores e divisão de lucros, e que admitam a sua responsabilidade de, juntamente com a auditoria fiscal, realizar também uma “auditoria social” na sua empresa.

Precisamos de políticos cristãos que identifiquem as grandes injustiças de sua sociedade, recusando-se a ser coniventes com elas, e que tenham como objetivo assegurar mudanças legislativas seguras, por mais tempo que isso lhes custe.

Precisamos de economistas cristãos que encontrem uma maneira de controlar a inflação e ao mesmo tempo reduzir o desemprego.

Precisam-se cineastas cristãos que produzam, não apenas filmes explicitamente cristãos ou evangelísticos, mas também filmes saudáveis que, indiretamente, transmitam valores cristãos individuais e familiares, honrando e glorificando, assim, o nome de Cristo.

Precisamos de mais médicos cristãos que, em cooperação com teólogos da moralidade, encarem os desafios da ética médica e desenvolvam formas de conservar a visão da pessoa humana e da família humana que é característica única do cristianismo.

Precisam-se professores cristãos dedicados que, tanto nas escolas cristãs como nas seculares, considerem como privilégio servir aos seus alunos, ajudando-os a desenvolverem plenamente o potencial que Deus lhes deu.

E precisamos de mais assistentes sociais cristãos que, em sua preocupação com as pessoas com deficiência da mente e do corpo, crianças vítimas de abuso, dependentes químicos, vítimas de doenças graves e outros, combinem os mais recentes tratamentos médicos e o cuidado social com o amor cristão, a oração de fé e o apoio da igreja.

ORE:

  • Consagrando sua vida para o ministério que o Senhor tem para você.
  • Para compreender como servir melhor a Deus e às pessoas

ORE POR:

  • Neguita e Família;
  • Pr. Dan e Rose (IEB Paulista);
  • Miss. João Vitor Evangelista dos Santos – Radical Cristolandia;
  • Miss. Timóteo Gonçalves – África;
  • Primeira Igreja Batista em Santa Rita;
  • Pessoas com Deficiência Mental;
  • Promotores de Justiça

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